As operações internacionais se tratam daquelas que abrangem domiciliados de países diversos. Tais operações não possuem explicação necessariamente distinta das efetuadas no interior de um mesmo país.
A teoria das vantagens comparativas sedimenta que cada país deve se focar na modalidade de produção para a qual seja melhor capacitado. Sua aplicação conduz ao livre cambismo, isto é, a extinção de barreiras ao intercâmbio internacional.
Tal teoria é criticada pelos protecionistas. Estes afirmam na direção do argumento da indústria nascente e para a tendência ao desgaste dos termos de troca contra as exportações dos países não industrializados. Fundamentam, portanto, obstáculos ao comércio internacional no contexto de uma política de industrialização.
A globalização, por seu turno, impacta a liberalização e desregulamentação das trocas internacionais de bens. Tais trocas, contemporaneamente, expõem uma grande participação das transferências de fatores, não se restringindo, como anteriormente, à movimentação de produtos acabados.
Nesse panorama, a balança de pagamentos se torna o registro das operações internacionais de um país, ou seja, as operações cujos pagamentos impactam unidades monetárias variadas.
A balança de pagamentos abrange a balança comercial, de serviços e de capitais. A taxa de câmbio se trata da relação de troca entre 02 moedas. Justifica-se pelos distintos poderes aquisitivos de cada uma das moedas em tela e igualmente pela maior ou menor disponibilidade de uma relacionada à outra.
De modo geral, a taxa de câmbio pode ser entendida como um preço macroeconômico, já que sempre se pode visualizar para ela um nível ótimo que tende a permanecer em equilíbrio a balança de pagamentos.
Finalmente, os bancos centrais de todos os países agem nos mercados de câmbio para manter as oscilações da taxa cambial nos moldes de certas faixas-limite, para não levarem a oscilações indesejáveis na economia de cada país.
Referência
NUSDEO, Fábio. Curso de Economia: Introdução ao Direito Econômico. 7a. edição. São Paulo: RT, 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário