segunda-feira, 11 de novembro de 2024

O Especialista | Bradesco, BB Seguridade e Grupo Mateus entram na Carteira TOP 10 Ações




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Boa leitura!

SUNO | As 10 ações que mais pagaram dividendos nos últimos cinco anos

 por 

A bolsa brasileira é conhecida por reunir grandes pagadoras de dividendos, com diversas companhias pagando proventos acima da taxa Selic a 11,25% ao ano. Esse tipo de rendimento atrai investidores que buscam uma fonte de renda passiva e estabilidade, especialmente em tempos de incertezas econômicas e juros elevados

Nos últimos cinco anos, as empresas do setor de energia e as companhias atreladas às commodities tem se destacado como as principais distribuidoras de dividendos do Ibovespa. No período, algumas das gigantes da bolsa brasileira, como Vale (VALE3) Petrobras (PETR4), registraram um dividend yield (DY) acima da média.

O dividend yield é um indicador que mostra o percentual de retorno que uma ação oferece em dividendos em relação ao seu preço atual. O indicador é fundamental para os investidores que buscam garantir um fluxo regular de proventos, em vez de depender exclusivamente da valorização das ações.

Maiores pagadoras de dividendos do Ibovespa

A seguir, confira o ranking das dez empresas que mais distribuíram dividendos nos últimos cinco anos, desde 2019, com base em um levantamento realizado pelo
 Investing.com na última sexta-feira (8).


É importante lembrar que proventos passados não são uma garantia de dividendos futuros e que este texto não representa uma recomendação de compra ou venda. Cada investidor deve fazer sua própria análise e considerar seu perfil de risco antes de tomar decisões de investimento.

Fonte: Suno.


sábado, 11 de julho de 2020

Introdução ao Mercado de Capitais: Operações com Ações

Stock, Trading, Monitor, Business
O mercado de capitais "engloba as operações financeiras de médio e longos prazos, como a emissão de debêntures, e as de prazo indeterminado, como as operações com ações" (LUND; SOUZA & CARVALHO, Mercado de Capitais, 2012, grifei).

O mercado de capitais prevalece com função de grande importância no âmbito do desenvolvimento econômico. Trata-se do relevante fornecedor de recursos para a economia. Tal mercado atende às necessidades de investimentos dos players econômicos, através de vários modos de financiamentos para capital de giro e capital fixo (máquinas, equipamentos, prédios e instalações). "Oferece também recursos com prazo indeterminado, como as operações que envolvem a emissão de ações". (2012)

Falemos, então, sobre ações...

Os autores (LUND; SOUZA & CARVALHO) esclarecem: "as ações representam um dos principais ativos que compõem o mercado de capitais". As empresas necessitam de ações para obter recursos para desempenhar suas atividades econômicas. Para tanto, devem se constituir sob a modalidade de sociedade anônima. Tais sociedades podem ser de capital fechado ou aberto. Só as de capital aberto podem negociar ações nas bolsas de valores.

A esta altura, a leitora e o leitor devem estar se perguntando: Afinal, o que é uma ação?

Pois bem...

Conforme a B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), "ações são títulos nominativos negociáveis que representam, para quem as possui, uma fração do capital social de uma empresa" (grifei).

Assim...

"Quando a empresa é formada, ela recebe recursos de seus proprietários, e esses recursos vêm a formar o chamado capital social da empresa. Em troca dos recursos fornecidos, os proprietários recebem ações". (LUND; SOUZA; CARVALHO, grifei)

Podemos dizer, em outras palavras...

O investidor adquire uma parte pequena da empresa. Por esta simples fração, que será utilizada nos empreendimentos da empresa, o acionista recebe parte de seus rendimentos. Tais operações devem ser realizadas através das negociações pela Bolsa de Valores.

Encerrando...

"Portanto, o acionista é o dono de parte do capital da empresa proporcional à quantidade de ações que tem, o que significa que é solidário com o futuro da companhia, recebendo remuneração por seu investimento apenas se esta apresentar lucro". (OLIVEIRA & PACHECO, 2017)

Referências

Mercado de capitais (FGV Management) eBook: Lund, Myrian Layr ...

LUND; SOUZA; e CARVALHO. Mercado de capitais. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012.

Arquivos 3 - Livraria Erdos

OLIVEIRA & PACHECO. Mercado Financeiro. São Paulo: Editora Fundamento Educacional, 2017.

Noções sobre Mercado Cambial

Money, Coin, Investment, Business
O mercado financeiro de um Estado subdivide-se em 04 setores: 1) mercado monetário; 2) mercado de crédito; 3) mercado de câmbio; e 4) mercado de capitais. Para efeitos desta reflexão abordaremos o mercado de câmbio.

A ocorrência de não se aceitar moedas estrangeiras na quitação das exportações, nem a moeda nacional na quitação das importações, forma-se o alicerce de um mercado em que são compradas e vendidas as moedas dos vários países (mercado cambial). (RATTI, Comércio Internacional e Câmbio, 1997)

Em outras palavras...

O mercado de câmbio "contempla as operações de conversão (troca) de moeda de um país pela de outro. Conforme Assaf Neto (2009), esse mercado reúne empresas que atuam no comércio internacional, instituições financeiras, investidores e bancos centrais que tenham necessidades de realizar exportações e importações, pagamentos de dividendos, juros e principal de dívidas, royalties e transferências de capitais e outros valores". (LUND; SOUZA; e CARVALHO, Mercado de capitais, 2012).

Ainda...

"Como, em geral, cada país possui sua própria moeda, quando um agente econômico de uma determinada nação precisa relacionar-se com um agente econômico de outra, torna-se necessário estabelecer o valor de sua moeda em relação à moeda do outro país, ou seja, a taxa de câmbio". (OLIVEIRA; PACHECO, Mercado Financeiro, 2017)

A política cambial se refere à gestão da taxa de câmbio do Estado, que evidencia o controle do preço da moeda desse Estado, com relação às moedas dos diversos Estados e que fundamentará as relações dos agentes econômicos do Estado (famílias, empresas e governo) com os agentes econômicos dos outros Estados. (2017)

Ou seja...

Pode-se dizer que o mercado de câmbio se trata do local onde são realizadas trocas monetárias basicamente entre países, para a adequação do valor da moeda de cada país, a cada transação econômica entre Estados.

Referências

LUND; SOUZA; e CARVALHO. Mercado de capitais. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012.

OLIVEIRA & PACHECO. Mercado Financeiro. São Paulo: Editora Fundamento Educacional, 2017.

RATTI, Bruno. Comércio Internacional e Câmbio. 9a. edição. São Paulo: Aduaneiras, 1997.

domingo, 5 de julho de 2020

Introdução ao Direito Econômico

Lady Justice, Legal, Law, Justice
Apesar de ao longo do tempo terem ocorrido reflexões espalhadas daquilo por que conhecemos como Direito Econômico, tal ramo jurídico aparece com marcos científicos e metodológicos próximo de 1912 na Alemanha, em um congresso de juristas.

O referido congresso aprovou um Manifesto tido por Manifesto por um Direito Moderno ou por um novo Direito em que se sugeria uma revisão na metodologia de exame e de aplicação do Direito, diante das últimas alterações sucedidas na sociedade da Alemanha.

No rumo de tais sugestões e, depois do intervalo da I Guerra Mundial, a nova Constituição da República Alemã inseriu um trecho a respeito da Vida Econômica, em que constava o princípio pelo qual "a propriedade obriga", fonte do conceito de função social da propriedade e do contrato.

Partindo dessa base constitucional, os juristas alemães iniciaram a redação da doutrina desse direito. Tal direito destinava-se a regular a função do Estado no sistema econômico, a impactar a sua relação com o mercado.

Até o momento em vigor, o sistema descentralizado possuía como seu equivalente jurídico uma estrutura na figura de uma árvore jurídica, separada em dois ramos essenciais: Direito Público e Privado. Tal árvore não enquadrou bem o novo direito.

Tal ocorrência levou os juristas a refletirem sobre diversas interpretações, verdadeira "Babel interpretativa".

Em resumo, o Direito Econômico pode ser visualizado de três modos diversos: 1) método de exame e aplicação de suas normas jurídicas; 2) conjunto de normas autônomas na sua concepção e endereçamento, mas que se inserem nos diferentes ramos da antiga árvore; e 3) um ramo autônomo, com princípios e metodologias próprios.

Não custa lembrar que o Direito Econômico detém uma Parte Geral e uma Especial.

A primeira abrange todas as normas aplicáveis ao sistema econômico em seu todo. Como exemplos, as leis antitrust, as de tutela do consumo, as de proteção ecológica e as relativas às agências reguladoras. Além disso, se inserem as normas de política econômica.

A segunda, por fim, abriga a regulação vertical, isto é direcionada à normatização de setores particulares da economia, tais como o direito das águas, telecomunicações, petróleo e energia.

Referência

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NUSDEO, Fábio. Curso de Economia: Introdução ao Direito Econômico. 7a. edição. São Paulo: RT, 2013.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Inflação no Brasil

Money, Finance, Mortgage, Loan
Antes de tudo é preciso conceituar inflação. O que vem a ser inflação?

"A inflação é definida como um aumento contínuo e generalizado no índice de preços, ou seja, os movimentos inflacionários são aumentos contínuos de preços, e não podem ser confundidos com altas esporádicas de preços. O aumento de um bem ou serviço em particular não constitui inflação, que ocorre apenas quando há um aumento generalizado da maioria dos bens e serviços" (Vasconcellos & Garcia, 2019, grifo dos autores)


É possível dizer que a inflação está ou esteve presente em algum momento no Brasil. Durante muito tempo esteve marcante em épocas passadas, sendo controlada com o plano Real em 1994. No decorrer da história econômica brasileira, diversas políticas e planos econômicos foram impostos na tentativa de controlar a inflação, todavia, sem sucesso.

Como exemplos relativamente recentes, podemos citar planos como o Plano Bresser e o Plano Verão e, posteriormente, o Plano Collor. Foram planos que "utilizaram o congelamento de preços e salários para tentar conter o processo inflacionário brasileiro. No entanto, todos esses planos, mesmo partindo de uma avaliação relativamente correta do processo inflacionário brasileiro, falharam ao relegar políticas ortodoxas de controle de demanda, em especial na questão do controle do déficit público". (Vasconcellos & Garcia, 2019)

Falemos, então, do Plano Real...

O Plano Real

"Em 1994, no governo Itamar Franco, tendo como ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, implementou-se o Plano Real. Este, por sua vez, reconhecendo que as principais causas da inflação brasileira estavam no desequilíbrio do setor público e nos mecanismos de indexação, representou um avanço em relação aos planos anteriores em sua operacionalização". (Vasconcellos & Garcia, 2019, grifo dos autores)

Frente de uma cédula de cem reais, lançada em 1994.
Fonte: Wikipédia.

Saiba mais sobre o Plano Real!

Todavia, o cenário mudou no governo Dilma Roussef, eleita em 2010. Partindo deste ano, a presidente buscou a adoção de uma política "heterodoxa", denominada Nova Matriz Macroeconômica (série de medidas de estímulo ao consumo).

Saiba mais sobre a Nova Matriz Macroeconômica!

Saiba mais sobre a inflação pelo Banco Central!

Referências

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VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de Economia. 6a. edição. São Paulo: Saraiva, 2019.

Wikipédia. Plano Real.

Wikipédia. Nova Matriz Macroeconômica.